terça-feira, 24 de novembro de 2009

doa dor

Sem dor,
não há
arte
a
adornar-te.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Numa mesma

Uma mesa de bar

na lua cheia,

aprecio a minha peia.

Entre copos e entre mentes, azuis blues, etílica vibe poêmica. Um caderninho a rodar, um ou outro copo a cair, humanos seres falando. Tagarelantes, bebuns torrantes das chatices alheias baby sua bundinha algo tão doce quanto esse rosado céu que nos (a)firma. O que Deus nos dá, o Capeta nos tira! As amigas se encontrando num copo de tequila, cú de burro disco voador e enquanto penso nelas, no banheiro, o Sol esquenta minha janela. E perto dessas meninas a vida corre. Comum Pinga de Salinas, da minha goela sai uma cantada: mina, tá a fim de uma linguada?!

Cai o raio:

clarão na noite escura,

um hai kai

num brinde aos amigos da noite pastada!

Ferormônios detonam anônimos...

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Jambolada 2009: Sobra Arte na Praça!

Ontem não foi um domingo qualquer. Do pé de cachimbo fez-se áurea em grama deitada. Rolando tripas, fazendo corações, servimos-nos, nus, a um fluente léu.
Candente libertum som, num meio que já era ambiente. E dos bons.
Fadas e demônios de mãos dadas, de(le)itando-se uns aos colóquios dos outros. Nisso, Maria Alcina, a diva, mandava e desmandava chuva ao mar mineiro mais maneiro de que já se teve notícia.
Se mar de Minas é morro, o mal das minas pode ser a gratuidade de sorrisos em cantos. Pois bem. Amem!
Da árvore orfélica faz-se a sombra e os frutos do jambolão. Do jambolão, entre errantes “is” e chapantes “agás”, faz-se prosas em fanzines. E coisas amenas enfim.
Doce deleite em jambolada sonora, p(r)ensante penetrante. Fértil subsolo, lunática luz poêmica.
Tigrilantes sounds, o às o traz. Carnaval congado em plenovembro serpentina. Purpurina cerebral, no alto astral celebrai: vós!
Só, pó de cró.
Somos criaturas urbanas filhos do caos das cidades e crescemos juntos a todo tipo de poluição. Mas, a cada um, a cada dois sacramentos em desemboque, gerações se vão.
Esvaem-se na ciber-roça enquanto escrevemos, à máquina(?), cartas aos manipulados. Versus de arte e música.
Além da (in)sanidade, quero mergulhos em grutas de clitóris canibais e a nau de Seu Juvenal anunciando: em noise de sambado frito abre-se a caixa preta da guerrilha e, samba-se.
Aviso aos saltitantes: o circo está armado e pega fogo. Vale a pena verde novo, e me pergunto onde está o d.

Rodrigo Valim

Already?

I'm a ready made, in Minas!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

sexta-feira, 11 de setembro de 2009


Converse, com seu All Star, converse.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Ontem a gaita saiu pra tocar a vida na flauta.
Não voltou até agora.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

move life

"Há o que há, e em devir-se esvai."

domingo, 2 de agosto de 2009


Ao gosto do desgosto, as vezes o que te deixa feliz não serve pra mim.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Havia dor.

eu
a vi

ação

eu
a via

vôo-me

busco
a

lágrima

cor
da

dor (eu sei)

amar
ela

domingo, 19 de julho de 2009

ex-pumas

e,
se
não mijássemos
pra onde iriam as
toxinas eliminadas?

a mônica mente
(NH3, NH4?)
em uretra
estrada?

num
click,
bexiga
golden
shower
sai.

espirro,
sabor espuma
gás fluido
condensa.
ação
(re)
movida.

...
suspiruslupulus
fermentusarrotus
mijonius
...

se,
não
mijássemos
suaríamos
bicas banhadas,
furunculum vitae.

soar
íamos
mascada
voz,
alterius
system.

cisão:
abertas
seriam
as
veias
da
américa
latrina

e,
como
não
soou
um
judeu.

pois bem
em pedir:

alguém aí amarraria meu prepúcio fálico?
para que em calix não mais espirre,
a dourada gota cristal lambida.

...
suspiruslupulus
fermentusarrotus
mijonius
...

degustibus et coloribus,
non est disputandum.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Eu?


Um só, caminho no lodo.

http://www.flickr.com/photos/mmmnha

sexta-feira, 3 de julho de 2009



"Fizeste um filme nosso?"

su.pe.rex.po.si.ção

O ministério da diversidade cultural adverte:

Antes que a chuva caia não se esqueça de decepar o cordão umbilical do rei na barriga nutrido.
Panela, tente evitar.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Ver

Ver é tão humano.
E como confiar no invisível?
O ditado diz que,
O que os olhos não vêem,
O coração não sente.
Mas será que não sente mesmo?
Não só apenas com o olho
A mente perscruta
A noite
Nariz, ouvido e boca
Também sentem
Tocam com tato,
As mãos, braços e
Corpo e
Alma.

Matheus Araújo Aguiar

terça-feira, 30 de junho de 2009

quarta-feira, 17 de junho de 2009

poezine

Enquanto lia e relia os fanzines que fazia.
Horrores, odores & ardores que se iam.
Absorto, árduo,
íris de voz mascada.
Emboscada,
comum
noise
moscada.

Vôo

Ao ascender um cigarro muito louco na
brasa moral de meu pulmão esquerdo,
degusto-lhe a devassidão e
o soprar de alheias ventas.
Ilhéu, vôo-me,
além da sanidade,
a mando de meu coração.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

A máscara



Fora de época,

serpentinei,

pois sopradas

as cinzas

de quarta,

não

a

tirei.

sábado, 2 de maio de 2009

Quebra queixo

Assaz austero, o licor tomado de fel, chicleteando-me os lábios o mascar daquela goma. E ao salivar, bebericar a salutar essênciaroma: crazy-bubble-plastic-clit!!!

sexta-feira, 1 de maio de 2009

À milanesa

Depenada e flambada, fora a galinha enterrada pescoço abaixo na grossa areia daquela praia. Ficando uma de suas patas ao ar, como um garfo esquecido. Vivo.

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